quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

22/12/2010 15h16 - Atualizado em 22/12/2010 15h16
Gasto com campanhas ultrapassou R$ 3 bi em 2010, diz TSE
Campanha de Dilma custou 60% de todo gasto da corrida presidencial.
No primeiro turno, candidatos gastaram R$ 2,78 bilhões em todo o Brasil.
Débora Santos
Do G1, em Brasília

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Urna eletrônica usada na votação (Foto:
Reprodução/TV Globo)Levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgado nesta quarta-feira (22), mostra que as campanhas para presidente República e governadores nas eleições deste ano custaram R$ 3,23 bilhões. O primeiro turno – disputado por deputados estaduais, distritais e federais, senadores, governadores e presidente – demandou maior parte desse dinheiro: R$ 2,78 bilhões.

No segundo turno, a disputa para presidente e governador em 8 estados e no Distrito Federal foi responsável por gastos de R$ 444 milhões. A campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff, concentrou mais de 60% do total gasto pelos 9 candidatos ao cargo em 2010 (R$ 289,2 milhões).

A campanha vitoriosa do PT à Presidência da República custou R$ 176,5 milhões. Somando aos gastos do candidato do PSDB, José Serra, que disputou o segundo turno com Dilma, essa etapa das eleições teve um custo de R$ 264,75 milhões, segundo o TSE.

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Os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 estados e do DF somaram R$ 735,04 milhões. Em valores brutos, a corrida pelo posto de governador foi mais cara em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, com 30,3 milhões de eleitores. Os nove candidatos que concorreram ao Palácio dos Bandeirantes declararam despesa total de R$ 76,34 milhões, equivalentes a R$ 8,48 milhões por concorrente.

São Paulo teve ainda a campanha mais cara do Brasil por vagas na Câmara dos Deputados. Os 1.276 candidatos que concorreram a deputado federal no estado gastaram juntos quase R$ 211 milhões.

Ao todo, 5,1 mil políticos concorreram em todo o país a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Eles informaram uma despesa de R$ 916,44 milhões. Nos estados, os 12,6 mil candidatos a deputado revelaram ter gasto R$ 936,05 milhões. Já a disputa para se tornar senador da República teve maior custo em Minas Gerais, onde os 13 concorrentes às duas vagas disponíveis gastaram R$ 33, 4 milhões.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nota: por que somos a favor do aumento de salário aos congressistas?

Escrito em 17 de dezembro de 2010, às 13:31

1. Pela Constituição brasileira, os salários dos servidores do Poder Executivo estão vinculados aos vencimentos do Poder Legislativo. Antes do reajuste em questão, por exemplo, nossos Ministros de Estado recebiam mensalmente a quantia de R$ 10,7 mil brutos — salário incompatível com sua posição, sua responsabilidade e seu ritmo de trabalho.

2. Da mesma forma, o teto salarial do Judiciário era, antes do reajuste, muito superior ao vencimento mais alto do Legislativo e do Executivo. Para garantir as tão imprescindíveis autonomia e independência entre os três poderes em um regime democrático, era necessário equiparar os tetos.

3. O atual mecanismo de reajuste é falho, pois permite a atualização de valores apenas a cada quatro anos, sendo que essa correção não está atrelada à inflação acumulada no período em questão.

4. Outro grave problema é o chamado efeito cascata, uma vez que os salários dos 1.059 deputados estaduais e dos 52 mil vereadores também estão vinculados aos vencimentos dos congressistas.

Solução

Após a votação quanto ao salário dos congressistas, eu me comprometi a apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que seja capaz de corrigir as falhas do atual sistema, de modo que:

1) vincule os salários em questão à inflação brasileira, a fim de impedir injustiças nos reajustes;

2) desvincule o salário dos congressistas ao dos deputados estaduais e vereadores, deixando que essa questão seja de responsabilidade dos estados e municípios — o que deve impedir o efeito cascata.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desenvolvimento Social.

Municípios têm até dia 31 para enviar os acompanhamentos da Saúde




CNM
Prazo para envio das informações de acompanhamento da condicionalidade da Saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família encerra em 31 de dezembro. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que até o dia 4 de dezembro, 854 Municípios ainda não haviam alcançado os 20% mínimos para formar o Índice de Gestão Descentralizada (IGD) e não perder recursos.

A CNM confirma, ainda, que quanto maior for o IGD, maior serão os recursos repassados aos Municípios, daí a importância do envio das informações. Entre as condicionalidades da Saúde que os Municípios devem cumprir constam a vacinação em dia e a verificação de peso e altura de crianças de 0 a 7 anos.

O acompanhamento nutricional para gestantes, nutrizes, pré e pós natal e de crianças de 0 a 7 anos também faz parte das condicionalidades do setor.

Clique aqui para consultar a situação de seu Município